Bem-Vindo ao Estação 018!


Seja bem-vindo ao "Estação 018"! Um blog pouco reticente, mesmo cheio destas reticências que compõem a existência. Que tenta ser poético, literário e revolucionário, mas acaba se rendendo à calmaria de alguns bons versos. Bem-vindo a uma faceta artística do caos... Embarque sem medo e com ânsia: "Estação 018, onde se fala da vida..."

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Segredo das Letras Maiúsculas...


T udo que se escreve, nasce de um bom segredo:
O des, poemas, crônicas e romances, todos, secretos.
D as coisas que são lidas, todas nascem de um medo,
O u de algo lá dentro que ainda não está completo.
S ão pequenos segredos dos quais estamos repletos.

T udo que se escreve, nasce de um bom segredo:
E screver é por para fora algo que nos faz mal.
M as escrever é algo que se deve fazer desde cedo,
O u até tarde, se permitir a vontade universal.
S ó é bom que não se torne um sacrifício cabal.

U m bom escrito nasce de um bom segredo bem guardado!
M emórias não são suficientes para que o mundo seja impactado.

B ons mistérios permeiam a história da literatura!
O amor proibido, o sonho estranho, a vontade impura!
M uito do que se lê, foi desabafado para uma cura!

S ão os segredos belos e vergonhosos,
E les são culpados pelos livros maravilhosos!
G randes ou ínfimos, são apenas segredos!
R aizes de românticos ou sombrios enredos!
E sconder algo pode não ser uma boa opção!
D erramar os segredos na forma da palavra, da canção,
O melhor modo de expor os segredos do coração!
!

Raul Cézar de Albuquerque
07/09/2011

Quando o sino tocou...


Ele sempre tocava o sino pra quem quisesse ouvir.
E era uma pena que ninguém quisesse ouvir o som.
Por tristeza, por euforia, por ele simplesmente existir,
Por qualquer coisa, por algo ruim ou algo bom.

Mas, quando ele encontrou o amor,
Tocou o sino de uma forma diferente.
De repente, acabou aquele estupor
Que sempre se fazia presente.

O som ecoou pela vasta campina,
O som ecoou por todas as eras,
Invadindo almas com melodia fina
E com voracidade digna das feras.

O som que ecoou foi inesquecível,
Na vida de quem ouviu, foi tão terno,
Mas foi tão impactante, foi indefinível.
O som que ecoou foi único e eterno.

O som que ecoou foi o da descoberta,
Do sonhador, do puro e do suicida,
Do cronista, do leitor e do poeta,
Foi o simples som de uma nova vida

Raul Cézar de Albuquerque
10/09/2011

Manifesto Purista...

Eu quero uma arte independente

Da beleza e da feiúra!
Eu quero que, de repente,
A pintura seja pintura,
Que a pintura seja veemente,
Mesmo sem moldura.
Eu não quero que, necessariamente,
Haja inscrição na escultura.
Eu quero que eternamente
Dure a poesia sem releitura,
Que sem revisão de outra mente
A literatura seja literatura.
Eu não quero que um edifício se complemente
Com um pouco de arquitetura,
Eu quero que a arte faça-se presente
Mesmo que não haja estrutura.
Eu não quero arte simples, quero somente
Uma arte simplesmente PURA.

Raul Cézar de Albuquerque
04/09/2011

Sonhos Desvergonhados...

Eu não tenho vergonha de sonhar!
Eu não fico constrangido por ter objetivos,
Mesmo que não passem de um delirar,
São os sonhos que me mantêm vivo!

Eu tenho sonhos desavergonhados!
Eu quero coisas inimagináveis!
Quero ganhar o Nobel e ser laureado!
Quero que meus poemas sejam invejáveis!

Quero nunca parar de sonhar!
Quero criar para minha vida um bom lema!
Quero escutar mais que falar!
E que você fique feliz ao ler este poema!

Não vejo sanidade mental em nada almejar,
Os motivos dos medíocres, eu não imagino!
Pois, se não sei aonde um dia quero chegar,
Nunca sentirei a felicidade de chegar ao destino!

Raul Cézar de Albuquerque
08/09/2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Preciso da vossa ajuda!

Inscrevi-me num concurso de poemas e já passei pela primeira fase, mas preciso estar entre os 20 mais votados de um grupo de 30. Votem no meu poema "DISTÂNCIAS" que eu considero um bom poema... O blog é este:

http://autoresdobrasil.blogspot.com/

Conto com o voto de todos!
Abraços!