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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Franz Kafka...

Franz Kafka
Franz Kafka nasceu em 3 de julho de 1883, na Tchecoslováquia. O homem que marcaria para sempre e de forma indiscutível a literatura posterior a ele começou sua obra com um conto que teve repercussão irrisível chamado “Contemplação”.

A caminhada de sucesso começa com a publicação de outro conto em 1913, “O veredicto”, este conto gerou polêmica só com a base do seu roteiro: um filho que comete suicídio a pedido do pai.

Após o sucesso do último conto, Kafka publica o romance “A Metamorfose” em 1915, era a primeira vez que ele mostrava a sua face imaginativa, até pitoresca. O livro apresenta a história de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante que acordava na forma de um inseto gigante... O que, à principio, parecia pura ficção, mostrou-se uma intensa análise psicológica daqueles que procuram fugir das convenções sociais. A reação da família, o isolamento automático, tudo apresenta a genialidade de Kafka.

Kafka morreu em 1924, quase desconhecido, mas deixou algumas obras sob a guarda do amigo Max Brod e, em seu testamento, mandou que essas obras fossem queimadas. Mas Brod leu as obras e não as queimou, publicou os três romances que estavam escondidos – que bom que ele não queimou!

Dentre essas obras, estava “O processo”, a mais genial das obras escondidas, em que Josef K. é preso sem motivo aparente. O livro corre por regimes totalitários, repartições públicas, funcionários sem nome, atos desconcertantes e ambientes claustrofóbicos. Esta última característica é a marca registrada da genialidade kafkiana.

Arthur Rimbaud dizia que o escritor é um vidente e parece que Kafka tomou para si tal afirmação... Suas obras anteciparam todo o desespero dos regimes totalitários que tomariam seu continente nas décadas posteriores à sua morte.

As outras duas obras publicadas postumamente foram “O castelo” – uma reflexão sobre a alienação, a reclusão e a liberdade, tudo em ambientes sufocantes – e “América” – decepcionado com a Europa, Kafka refaz “Utopia” imprimindo a perfeição e a imperfeição da sociedade no Novo Mundo.

Uma vida curta e uma obra atemporal, Kafka apresenta ao mundo a mais bela análise psicológica, mesmo sem querer, ele influencia pesadamente o Modernismo, além de ainda fazer-se muito presente na produção contemporânea.

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