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quinta-feira, 10 de março de 2011

Apologética Cristã...

Apologética vem da palavra grega “apologia” que quer dizer literalmente “defesa”, por isso Apologética Cristã significa a Defesa da Fé Cristã. Um apologista é aquele que defende uma ideologia ou uma doutrina.


A apologética nunca foi tão importante para a Cristandade como nesses nossos dias, pois hoje em dia o cristianismo está sendo atacado por todos os lados e os cristãos estão cada vez mais desleixados com o estudo da Palavra.

Os primeiros apologistas foram o Apóstolo Paulo – por causa do caráter defensivo de suas epístolas aos Gálatas e aos Colossenses – e o Apóstolo João – já que o evangelho escrito segundo ele e sua primeira epístola apresentavam constante correção com relação a doutrinas corrompidas.

Depois dessa primeira fase de defesa da Igreja contra falsas doutrinas veio a segunda fase que defendeu a fé cristã do Império Romano. Nessa fase se destacou Justino Mártir que estudou Filosofia e se converteu ao Cristianismo lendo o Antigo Testamento. Já convertido e maduro na fé, Justino enviou ao Imperador Antonino Pio a obra “Apologia” defendendo os cristãos e o cristianismo, e, logo depois, ele escreveu

“Segunda Apologia” para o Imperador Marco Aurélio... Nenhum dos imperadores deu atenção às obras e fez com que ele e seis companheiros fossem presos, açoitados e decapitados por causa da fé.

E houve outros como

Aristides que foi amigo e parceiro de Justino.

Tertuliano que é considerado um dos melhores apologistas cristãos de todos os tempos, suas obras discorriam sobre a defesa da fé cristã diante do Império, das heresias e das influências mundanas.

Orígenes que se destacou na apologética por ser exagerado, ele foi preso e intensamente torturado, tanto que morreu em decorrência dos ferimentos da tortura. Atanásio que se destacou na defesa da divindade e da infalibilidade de Jesus, ele foi preso e exilado cinco vezes, mas continuou firme na defesa do cristianismo.

Agostinho que se converteu a Cristo já com 33 anos, era profundo conhecedor de filosofia e criador da escola Patrística que defendia uma conciliação entre ciência e fé, ele destacou-se no estudo das Epístolas Paulinas e é considerado até hoje um dos maiores teólogos de todos os tempos.

Sem uma doutrina sadia e fiel não há apologética, sem apologética não há fé, sem fé não há igreja.

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