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Seja bem-vindo ao "Estação 018"! Um blog pouco reticente, mesmo cheio destas reticências que compõem a existência. Que tenta ser poético, literário e revolucionário, mas acaba se rendendo à calmaria de alguns bons versos. Bem-vindo a uma faceta artística do caos... Embarque sem medo e com ânsia: "Estação 018, onde se fala da vida..."

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Os Grandes Literários da Ficção Científica...

Diferente do que se pensa, ficção científica não é coisa nova, pelo menos não na literatura... Tudo começou com um livro que tentou trazer uma releitura de uma obra histórica de Ésquilo, Prometeu Acorrentado...

Mary Wollstonecraft Shelley é a romancista gótica inglesa que escreveu O Prometeu Moderno que ficou mais conhecido como Frankenstein (1818). Com essa obra, ela praticamente inventou a ficção científica. Frankenstein é um drama que tem inicio, meio e fim permeados por experiências científicas. Maurice é uma obra de ficção infantil e científica – difícil de achar nesses nossos dias tão inférteis – que traz dilemas infantis e reflexões sobre a gestação humana – a obra teve grande importância pessoal para Shelley, pois ela já havia perdido muitos bebês. O Último Homem (1826) – é um tipo de Hancock só que mais inteligente – fala de uma peste – por isso é científica – que só deixa um homem vivo que se esconde na Caverna de Sibila e lá pensa sobre nossos tão simples dilemas. A obra de Shelley é tão profética quanto esquecida.
Júlio Verne
Jules Gabriel Verne é um escritor que reivindica o título de pai da verdadeira ficção científica com obras como 20.000 léguas submarinas (1879) que previu a criação do submarino; A volta ao mundo em 80 dias (1873) que fala de meios de transportes conhecidos e imaginários (até então) ; Robur, o conquistador (1883) predisse a invenção do helicóptero; O dia de um jornalista americano em 2889 (1889) falou sobre a construção de possíveis arranha-céus no “futuro”; Da Terra à Lua (1865) faz quase um prefácio à “Os primeiros homens na Lua” de H. G. Weels; e Viagem ao Centro da Terra (1864) que prova toda a imaginação deste advogado francês.

Herbert George Wells é o escritor inglês que é considerado o pai da ficção científica – dividindo o posto com Júlio Verne –, pois escreveu livros que são – até hoje – referenciais em termos de ficção científica como A máquina do tempo (1895) e O homem invisível (1897). O jornalista que previu a ida do homem à Lua no romance Os primeiros homens na Lua (1901). O sociólogo que comentou os efeitos de uma guerra no mundo de sua época em A Guerra dos Mundos (1898). O historiador que falou das guerras mundiais antes delas acontecerem no livro Guerra no Ar (1908). Sua obra antecipou o desenvolvimento dos tanques militares, da bomba atômica, da engenharia genética, das viagens espaciais, da União Europeia e da ascensão do fascismo.

Isaac Asimov
Isaac Judah Ozimov é um dos mais destacados escritores da era de ouro da ficção científica americana. Ozimov é um ícone da literatura se falar de ficção científica, seu nome se confunde com a própria ficção científica americana, para ter uma ideia: ele criou o termo “robótica”. Foi o primeiro a tratar de robôs como entendemos atualmente, máquinas com cérebros que buscam igualar-se aos cérebros humanos. Seu livro Eu, Robô (1950) – livro que se tornou filme estrelado por Will Smith – fala da parte ética e humana da robotização e das três leis da robótica que são discutidas e aceitas até hoje como referenciais para o avanço da robótica. A obra O homem bicentenário (1976) trata do avanço tecnológico ao ponto de humanizar o que é inumano. Sua obra é tão futurista quanto realista para nós que vivemos hoje e aqui.

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