A mitologia egípcia tenta provar que há um equilíbrio homem-mulher com seus deuses e suas deusas, mas, no mundo real, o máximo de status que ela poderia alcançar era a realeza, sendo uma das mulheres do Faraó – sendo ama-de-leite, escançã [servidora de vinho], ou concubina. E era no mundo sacerdotal que ela poderia exercer grandes cargos – de uma simples cantora a uma superior do harém divino –, além disso, muitos templos tinham cleros exclusivamente femininos.
Na Mesopotâmia, a mulher nascia livre, mas sempre pertenceria a alguém. Quando nascia, era do pai; Depois ao marido, caso tivesse se casado, ou aos deuses, se tivesse se devotado à religião. Mesmo dependendo de tantas coisas, as mulheres mesopotâmicas podiam ter acesso a cultura, pois haviam mulheres médicas e até escribas.
Na Grécia, as mulheres tinham alguma liberdade de movimento e até grande consideração social, houve até uma grande poetisa grega que alcançou considerável sucesso que se chamava Safo. Mas, em Atenas, as mulheres, aos poucos, foram perdendo o direito de participar da vida social – já que só participavam de funerais e cultos públicos. Em Esparta, as mulheres tinham liberdade, autoridade sobre os filhos e considerável condição jurídica.
Em Roma, as mulheres conquistaram muitos direitos – principalmente as plebéias –, pois tinham o poder de receber heranças – direito que nunca antes tiveram – de seus pais, irmãos e maridos. Mas, no tempo do Império, as mulheres foram divididas em razão de suas famílias: moças de famílias ricas iam ao casamento oficial, moças de famílias pobres iam ao concubinato honroso – não que o fosse – e as escravas – alforriadas ou não – eram as mulheres de todos os homens.
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