Bem-Vindo ao Estação 018!


Seja bem-vindo ao "Estação 018"! Um blog pouco reticente, mesmo cheio destas reticências que compõem a existência. Que tenta ser poético, literário e revolucionário, mas acaba se rendendo à calmaria de alguns bons versos. Bem-vindo a uma faceta artística do caos... Embarque sem medo e com ânsia: "Estação 018, onde se fala da vida..."

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tempo, Tempo, Tempo...

Muitos já pensaram em máquinas do tempo, muitos já falaram sobre viagens no tempo, muitos já levantaram a hipótese de que o tempo é uma junção de fatos, muitos já disseram que o tempo não passa e que nós é que achamos que isso ocorre, muitos já pediram que o tempo passasse devagar, muitos já pediram que o tempo se apressasse, mas...
E se o tempo parasse? E se a vida parasse?
Se o tempo estacionasse e o mundo não mais girasse os apaixonados tomariam as cidades, os empresários sairiam mais cedo e veriam o deitar do Sol, os professores ririam da inconstância da vida, já os cientistas pensariam numa resposta pra aquele dia, os fotógrafos enlouqueceriam com o pôr-do-sol constante e o arbol tomando o horizonte, os estudantes sentariam na areia da praia e esqueceriam-se da atividade de casa, os pais nem lembrariam das notas baixas dos filhos, os ventos entrariam em casa sem pedir licença e a paz entraria em cada vida pra completar esse momento...
Talvez, crescer e deixar o tempo passar seja corromper-se, cada minuto é um teste aos seus princípios. Na verdade, o tempo é algo tão implícito, conjugado e natural que aceitar-lo é uma cláusula do contrato da vida, quem não aceita o tempo, não vive. Quem não aceita o passar do tempo, quem quer parar no tempo, quem recusa viver o presente e se prende ao passado não vê a vida...
Momentos especiais perderiam o encanto se fossem eternos, pois o que faz a especialidade é a raridade, se amores perfeitos fossem fartos não seriam tão perfeitos assim...

O tempo passa por que ele tem que passar, por que a vida tem continuar, por que nós somos mortais, meros mortais, mortais sob o jugo do tempo, por que é bom que nada que diz respeito a nós dure pra sempre...

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