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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Critica do livro "A menina que roubava livros"

Depois de “O caçador de pipas” e de “A cabana”, temos mais um livro na onda de heróis nem tão heróicos, pois a protagonista, que se chama Liesel Meminger, realmente é uma ladra de obras literárias, a estória tenta passar uma mistura de ingenuidade, felicidade, liberdade e um pouco de maldade com relação ao ato ilícito. “A menina que roubava livros” é um longo (e às vezes, cansativo) romance do jovem australiano Markus Zuzak. A história começa triste, chata, reflexiva, mas com um atrativo: A narradora não é nem personagem nem observadora, é nada mais, nada menos que A MORTE.
O cenário é o triste e desolador da Europa da Segunda Guerra Mundial e o autor não é original ao mostrar a visão de uma criança da guerra, trazendo alguns apelativos clássicos, típicos de romances de guerra, como um judeu escondido, um irmão alistado, um padrasto bondoso, uma madrasta má, uma paixão infantil, idosos carentes e alarmes de guerra.
No início, o livro possui capítulos longos, com muitas observações e pouca estória. O livro possui alguns “rombos temporais” que deixam o leitor perdido em mudanças bruscas de cenários e personagens. Como está na moda, do cerne da estória para o epílogo há um salto temporal impressionante, mas o autor o fez de modo que não comprometeu a compreensão do encerramento da história...
Eu dou nota 7,0 ao livro...

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