Sócrates foi condenado a beber a cicuta, a morrer envenenado pelo incomodo que seus pensamentos causaram na elite governante. Seus jovens discípulos em meio a lágrimas e dor suplicavam que reconsiderassem sua postura e suas idéias, mas dando um choque de resiliência disse em outras palavras que preferia ser fiel a suas idéias a ter uma divida impagável com a sua própria consciência.
Galileu Galilei que defendeu a idéia do heliocentrismo foi obrigado pela Inquisição a mudar de idéia (não teve a mesma coragem que Sócrates), mas depois de admitir estar errado, disse a frase: “E, contudo, ela (a Terra) se move”. Declarando que se mantinha convicto de suas idéias e por dentro não foi abatido pela insanidade dos Católicos Medievais.
Giordano Bruno, filósofo italiano, andou errante por muitos países, procurando uma universidade para expor suas idéias. Foi banido, tachado como louco. Sem ninguém para ouvi-lo procurava em seu próprio mundo aconchego para superar sua solidão. Experimentou diversos tipos de perseguição e sofrimento, culminando na sua morte.
Jesus Cristo não se calou com as críticas dos Fariseus (que eram vistos como santos ou os “segundo o coração de Deus”) muito pelo contrário, continuou a propagar suas idéias que hoje são as mais aceitas e difundidas pelo mundo atual.
Immanuel Kaant foi tratado como um cão pelo incomodo que suas idéias causavam no clero de seu tempo. Voltaire também passou por rejeições e inúmeros riscos. Produzir idéias tem um preço, ser diferente tem um preço, que nem sempre fácil de pagar, mas necessário para saldar o nosso débito com a nossa consciência.
“Sonhos são gratuitos, transformá-los em realidade tem um preço”
Anônimo
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